A articulação temporomandibular (ATM) é responsável pela realização de movimentos de fala, mastigação e deglutição do paciente, conectando a mandíbula ao crânio.
Quando há uma disfunção nessa região, o principal sintoma está relacionado com a dor próxima ao ouvido, dores de cabeça, tonturas e limitação de movimentos, se tornando um quadro limitante e prejudicando a qualidade de vida.
Além das dores, caso DTM não seja tratada, a mesma pode desencadear quadros secundários, como o bruxismo e comprometer os dentes a médio e longo prazo.
Atualmente, existem uma série de tratamentos disponíveis, sendo o mais comum através do uso de placas oclusais ou por meio de um trabalho multidisciplinar, que inclui especialidades como a odontologia e psicologia, por exemplo.
Os distúrbios da ATM consistem no mau funcionamento da articulação, e apresenta um conjunto de sinais e de sintomas causados pelo desequilíbrio dentário, neuromuscular e das articulações da mandíbula.
Este problema também é conhecido como dor orofacial e pode afetar gravemente a vida do paciente, pois a dor intensifica os desequilíbrios hormonais e evidenciar a irritabilidade e o estresse.
Vale destacar que a ausência de dor não é sinal de normalidade, uma vez que estalos na região já sinalizam a presença da disfunção temporomandibular.
Os sinais da DTM são progressivos e podem começar com um simples estalo durante a mastigação e levar anos para se desenvolver completamente. À medida em que evolui, os outros se tornam mais evidentes, interferindo diretamente no dia a dia do paciente.
Por ser causada por uma série de fatores, desde funcionais até alterações emocionais, a disfunção temporomandibular pode ser desencadeda por problemas como:
No que diz respeito às alterações emocionais, a disfunção temporomandibular está relacionada a quadros de ansiedade e estresse pois o paciente tende desenvolver estes sintomas como uma resposta aos seus sentimentos. Por isso, o acompanhamento multidisciplinar é fundamental nestes casos.
À medida em que o quadro progride, os sintomas da disfunção temporomandibular se tornam mais evidentes, interferindo diretamente na rotina do paciente, especialmente durante a fala e mastigação, onde as dores se fazem presentes.
Este sintoma ocorre, pois, a articulação temporomandibular está em posição incorreta, deslocada ou desgastada. Quando a cartilagem articular se desloca de sua posição original, fisiológica (normal), acontece o estalido, notado nos movimentos mandibulares, tais como: falar, mastigar, cantar, bocejar etc.
Os ruídos ou estalos estão presentes na maioria dos casos, e são decorrentes da distensão dos ligamentos do disco articular, dificultando a mobilidade dos mesmos e podendo provocar até mesmo a ruptura destes.
Corrigir a mordida, promovendo uma oclusão dentária dos dentes anteriores e posteriores que permita um bom relacionamento entre as estruturas da ATM, através de ortodontia, ajustes oclusais ou reabilitações. Aparelhos convencionais e alinhadores invisíveis são muito utilizados.
O tratamento odontológico pode incluir a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios, para diminuir o tensionamento da disfunção temporomandibular, talas bocais de plástico que evitam o atrito entre os dentes inferiores e superiores.
Em conjunto com o acompanhamento do dentista, é importante remover os fatores que possam estar associados ao problema. Terapias auxiliares como fisioterapia, fonoaudiologia, laserterapia, acupuntura podem auxiliar muito nos sintomas dolorosos.
Se o quadro se encontrar em um estágio grave, a intervenção cirúrgica se faz necessária para devolver a qualidade de vida ao paciente. A técnica de artroscopia envolve a inserção de uma pequena câmera na região temporomandibular para que, através do vídeo, o dentista possa remover a inflamação na área e reposicionar o disco ou articulação que está desencadeando a disfunção.
Esse tipo de cirurgia é minimamente invasiva e promove um tempo de recuperação mais curto do que outras abordagens.
A disfunção temporomandibular é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva. O que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas consequências. Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.
A prevenção para a disfunção temporomandibular (DTM) se dá através de visitas regulares ao dentista para a realização de check-ups preventivos. Com base no acompanhamento periódico, é possível determinar se o paciente está predisposto a desenvolver alterações funcionais ou até quadros que favoreçam o problema.
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